Sabes, sinto saudades tuas. Pois, não sabias, como haverias de saber? Se me remeto ao silêncio de uma forma tão cruel que eu próprio já não me falo e olha que falava muitas vezes, sozinho eu sei, mas não deixava de ser um desabafo, não deixava de ser uma conversa e no fim sintia-me bem mais aliviado. Por vezes dou por mim a contar os dias e debruçado vezes sem conta na varanda, numa tentativa infantil de te encontrar, com os olhos soltos e revirados e o sorriso escondido e revoltado, enfim, num acto de desespero. Quando voltas? Pois o tempo é tão impreciso que, por isso, peço a tua precisão, a vida é tão curta que peço-te a tua prontidão e só não te peço que me ames da maneira que te amo, não, porque já me magoei e não me curei e não te desejo tal aflição, não! Espera, como saberei eu se regressas? Pois, nunca foste de pressas, só em certas ocasiões, criaste sempre um suspense e uma certa aflição, sim, em meu fraco e desamparado coração. Sim, é verdade, mas também nunca deixaste-me pela metade, disso nunca me esquecerei, pois soubeste-me levar por inteiro e assumir a liderança da minha insensata esperança que alucinava e não descansa sem certezas. Mas voltas, não voltas? Ao menos eu espero por ti...
Muito bom trabalho, como sempre e com o tempo tens vindo a melhorar imenso. Parabens por este espaço e Boa Sorte!
ResponderEliminarBruno Santos